terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A Curva, o anjo e o fim.


Agora sim estou em paz... como é bom ver seu sorriso, assim de pertinho... Como é bom ter teus bracos me envolvendo... Paz... O vestido branco sobre tua pele morena que baila ao sabor do vento...  Daqui, acomodado em teus seios, posso sentir teus pés de veludo tocando os meus...

Tão bom sentir a brisa envolvendo nossos corpos, juntos, quentes, frios...  Tudo passa tao rápido e nada mais vai passar na minha vida, pois tudo pelo o que eu corria eu achei... você.

Apareceu ali novamente, com aquele mesmo olhar de quando era feliz comigo antes de partir sem me dar adeus.  Surgiu naquela curva, naquele momento em que tudo parecia perdido.  No momento em que o arrependimento mortal bate antes do segundo final...

Como é feliz terminar tudo aqui, protegido por ti minha amada.

Não que eu acreditasse que aquele caminhão fosse realmente tentar ultrapassar o outro em uma curva fechada, vendo que eu vinha tao rápido ele apostou em meus freios... Eu apostei no guard-hail.

Ao impacto minhas mãos soltaram o volante e meu carro saltou da pista...  Lembro claramente da cada nota que vinha do rádio, ligado em mais uma estacão de noticias, Que logo noticiaria o fim de meus dias, sem saber quem eu seria.

Nada saberiam sobre nós, sobre nosso amor interrompido pela minha infantilidade e pelo seu ciúme cronico.  Não saberiam que você e apenas você estava lá para me aparar da queda com todos os cacos de vidro do meu parabrisas, afinal você sabe que eu não uso cinto.


Afinal, quem diria que virias, justamente tu, vestida de anjo me pegar pelas mãos para dar meu ultimo voo?

Sinto muito a todos que deixei para poder dar este voo aos bracos do meu amor, sinto muito a você, meu amor qual eu não pude me despedir, mas sinto você aqui, na curva, na batida, na queda...  Sinto muito por não ter sorriso quando eu deveria, por pura birra, mas me sinto feliz de saber que na estrada da sua vida, eu não serei a curva de teu fim, como foste na minha.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Justica, mesmo que tardia - Quarta Gota da Rosa


Finalmente eu tinha você em minha mira... quem diria.  Tanto tempo depois e tao distante de onde tudo ocorrera, voce finalmente estava em minha mira....  Sei que não me conheces bem, mas sei tudo a seu respeito...seu desrespeito.....

Seus cabelos ao centro da minha  cruz pareciam dançar esperando eu acabar com sua maldita existência...  Estavas do mesmo jeito que da ultima vez q infelizmente te vi... sentado num sofá de costas para a janela, traficando drogas de quinta qualidade e abusando de jovens desnorteados....  Se favorecendo do sistema que lhe criou, um boizinho rico que apenas se aventurava pelo mundo destruindo vidas e talentos por seus lucros.

Mas nao poderia t dar o prazer de morrer sem nem saber q havia morrido....  Nessa tenda eu havia de entrar, mesmo sabendo q um covarde como você nunca estaria sozinho esperando a morte bater a sua porta, e assim fui/.  Cortando a garganta do primeiro sem nenhuma cerimonia, sem barulho, sem piedade... E antes que você me visse eu estava a sua frente e minha 9mm ja teria grudado o sangue de seus amigos na parede da velha cabana marroquina.

Você esboçou reacao eu pude por minhas mãos em seu pescoço de leite ninho, te grudei na parede e falei tudo o que havia para ser dito, tudo que eu queria dizer antes mesmo de te conhecer... Seus olhos arregalaram ao me reconhecer, ao me ouvir... Arremessei teu corpo ainda em choque sobre o sangue de seu melhor amigo - como se caras como você tivessem amigos...-.  Cada soco em teu rosto era um pouco de alivio para tantos anos de tortura sabendo que você ainda respirava....  no primeiro vc tentou se defender, no segundo quebrei seu nariz, no terceiro comecei a arrancar seus dentes e so parei quando não conseguias mais sorrir, desse seu jeito sórdido.  Cuidei para que não perdesses a consiensia, não te privaria de se ver morrendo em minhas mãos....

lembro-me do som de quando abri minha faca italiana, e da senssacao dela rompendo sua carne, desde a base da sua região pubiana até bater em seu externo.... Teus olhos de desespero me davam prazer a cada vez que eu puxava a faca mais pra cima e ia separando lentamente teu tórax, até finalmente chegar em sua garganta, e tuas tripas decorarem o chão que antes pisara tao imponente.  Quando você já não respirava eu me fui, te deixando como comida para os teus irmãos.... Vermes.

Outra gota se foi.